Treinamento Funcional e Suas Variáveis
- Flamarion Elias
- 17 de mar. de 2016
- 2 min de leitura

O treinamento funcional já é praticado a alguns anos na Europa e nos EUA, porém chegou com força no Brasil por volta de 2002. Desde então ganhou novos adeptos por ser uma atividade dinâmica e motivadora. Paralelo a esse crescimento surgiram muitas críticas pois o embasamento científico, refletido pelo número de publicações, era escasso. Com o passar do tempo isso foi se revertendo. Pra termos ideia, se fizermos uma rápida pesquisa no PUBMED encontraremos mais de 30.000 artigos científicos, que abordam desde a influência do treinamento funcional no fortalecimento dos músculos da região central ( o famoso CORE, composto pelos músculos abdominais, lombares e da região pélvica), até a influência desse método no processo de gasto energético e consequente emagrecimento.
Antes de falar das suas variáveis preciso dar uma rápida definição do que é treinamento funcional. Segundo Evangelista(2013), o treinamento funcional se baseia não só em devolver ou desenvolver as habilidades individuais que melhorem a funcionalidade, como caminhar, correr, habilidades específicas de algum esporte ou tarefas do trabalho. Além disso o treinamento funcional desenvolve condicionamento físico aeróbico, anaeróbico, potência, resistência, força muscular, consciência corporal, equilíbrio, agilidade, coordenação, entre outras capacidades.
Diante de todos esses benefícios cabe ao profissional de Educação Física saber quais são as variáveis intervenientes para uma prescrição qualificada deste método. De um modo geral o treinamento se baseia em dois princípios fundamentais ( volume e intensidade). No treinamento funcional o volume pode se basear no número de séries, no número de estações em cada circuito, a duração de cada exercício, enquanto a intensidade pode se basear na mudança de carga de alguns implementos específicos como Ketllebell,
Medicineball, além de manipular essa variável com aumento da amplitude do movimento, diminuição do intervalo de recuperação entre as séries e circuitos. Podemos também aumentar a intensidade diminuindo a quantidade de apoios (exercícios unilaterais), aumentando a instabilidade, ou realizando exercícios em desvantagem mecânica (exercícios contra a gravidade).
Procure um profissional qualificado para que os benefícios desse treinamento seja levado ao extremo.
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